Milho continuou em leve alta em Chicago, por clima adverso nos EUA, embora o USDA fosse baixista

A queda nas cotações do milho no mercado futuro de São Paulo ocorreu na contramão do mercado físico (cujos preços subiram, hoje) e por tomada de lucro dos investidores, mostrando o alto grau de sensibilidade em que se encontra o mercado.  As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.

“Neste momento há fortes fatores de alta (puxados pelo dólar e pela possiblidade de aumento da demanda externa) e fatores de baixa (entrada da Safrinha, com preços competitivos dos estados do Centro-Oeste em direção aos do Sul). Com isto, as cotações fecharam em queda, para o dia, mas em alta para a semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 89,31, queda de R$ 0,29 no dia e alta de R$ 2,97 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 92,41 queda de R$ 0,33 no dia e alta de R$ 3,58 na semana e novembro/22 fechou a R$ 94,10 com queda de R$ 0,26 no dia e alta de R$ 3,42 na semana”, comenta.

Milho continuou em leve alta em Chicago, por clima adverso nos EUA, embora o USDA fosse baixista. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente e é período importante para a exportação brasileira, fechou em leve alta de 0,03% ou 0,25 cents/bushel a $ 772,25. A cotação para março 2023, início da safra de verão, fechou em alta de 0,49% ou $ 3,50/bushel a $ 724,75, recuperando toda a queda do dia anterior”, completa.

“Na verdade o mercado permaneceu estável, mas validando a firmeza nos preços das sessões anteriores. As previsões de clima adverso (altas temperaturas) em algumas regiões produtivas dos EUA estão causando preocupação. O aumento dos preços do mercado físico adicionou suporte. Em relação ao USDA, a atualização dos dados foi principalmente de baixa”, conclui.

Fonte- Agrolink
Por- Leonardo Gottems