O Feijão Caupi – Vigna unguiculata, leguminosa plantada em vários estados brasileiros, já está sendo cultivada no Centro – Oeste desde 2006, a cultura tem sua área maior, ou seja, quase que 95% de sua totalidade na Safrinha, período pós Colheita da Safra Principal (Soja), a constatação é ano após ano, sempre há incidência de resteva de Soja, a cultura acompanha o ciclo do Feijão Caupi e os grãos amadurecem ao ponto de atrapalhar a comercialização.
É sabido que para aprovação dos lotes disponibilizados para empacotamento, os órgãos fiscalizadores mantém rigorosa fiscalização à fim de organizar e padronizar a qualidade dos produtos ofertados aos consumidores finais.
Mas ainda em 2015, é possível constatar em grande parte da produção a mistura Soja x Caupi, esse problema atrapalha tanto o mercado Caupi com mistura, mesmo que seja mínima a mistura, ainda é restrita. Ainda que aceitem ou comprem, estes compradores tem de recorrer à máquinas eletrônicas para retirar a Soja e ter um produto apresentável comercialmente.
Outro fator relevante em relação ao assunto é a depreciação do produto na hora da venda, mesmo que comprem o Feijão com a mistura, os preços pagos aos produtores são inferiores aos praticados com produtos melhores e sem mistura, mais que natural, pois há um custo maior para padronizar o produto final, e também há perdas na classificação.
Acreditamos que com um bom planejamento de Safra x Safrinha, é possível colher a soja, aguardar nascer os grãos que caem durante a colheita, dessecar e deixar o solo isento de soja para receber o plantio do Feijão Caupi, objetivando assim produção com qualidade de grão e pureza.

Gilvan Borges dos Santos
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Primavera do Leste – Mato Grosso