Há uma preocupação grande com o fim do auxílio emergencial.

A vida segue calma no mercado brasileiro de feijões e pulses, com pouco volume de negócios no dia a dia, informa o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). “Produtores que têm Feijão-carioca ou preto colhido e já dentro de armazém não estão nem mesmo procurando negócios: ‘Deixa onde está, não colhi para vender em janeiro, pensei em colher e esperar, tivesse o preço que fosse’, comentava um produtor da região de Castro ontem”, revelou boletim do Instituto.

De acordo com eles, os empacotadores não estão pressionando em busca de mercadoria. “Vão atendendo às demandas dos supermercados que seguem em comparação com outras épocas menores do que o normal”, compara Marcelo Lüders, presidente da entidade mais representativa do setor de pulses no Brasil.

Pelo aspecto econômico, acrescenta o Ibrafe, há uma preocupação grande com o fim do auxílio emergencial. “Porém, ponderando um pouco, se os que eram ajudados não recebem, não gastam, não ajudam a mover economia, e com todos gastando menos de maneira geral, com viagens, hotéis, restaurantes, bares e diversão, a economia como um todo tem um volume menor de recursos circulando”, acrescenta o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses.

“Se isso é assim, haverá parte da população que estará se obrigando a baixar seu nível de consumo de alimentos também. Talvez se obriguem a consumir mais Feijões. Também haverá necessidade de mudar de variedade de Feijão”, conclui Marcelo Lüders.

Fonte – Agrolink
Por – Leonardo Gottems