“Mais uma alta para o milho nesse começo de semana em Chicago”

O milho fechou novamente em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), impulsionado por Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Enquanto julho não vier (e, cm ele o aumento da demanda de exportação) os compradores internos se sentirão confortáveis e irão reduzindo as suas indicações de compra. No comentário do Rabobank, ele acredita que os estoques ficarão pressionados no primeiro semestre. Nós acreditamos que, se isto realmente ocorrer, será nos meses de junho de início de julho, não antes, porque não vemos demanda adicional no momento”, comenta.

“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 83,92, baixa de R$ -0,11 no dia e baixa de R$ -1,94 na semana; julho/23 fechou a R$ 83,58, alta de R$ 0,12 no dia e baixa de R$ -2,77 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 83,09, baixa de R$ -0,17 no dia e baixa de R$ -2,38 na semana”, completa.

Em Chicago o milho fechou em alta com vendas, Real e petróleo. “A cotação de maio fechou em alta de 0,82% ou $ 5,25/bushel a $ 648,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,08% ou $ 6,75 bushel a $ 629,75”, indica.

“Mais uma alta para o milho nesse começo de semana. Além de uma nova venda relatada pelo USDA em seu relatório diário, o fortalecimento do Real frente ao Dólar e a alta do petróleo apoiaram a cotação do cereal. O USDA informou uma nova venda de 112,8 mil toneladas de milho essa segunda feira, no entanto apesar das vendas diárias da última semana, o desempenho está abaixo da semana anterior e do período histórico. A contrapartida para esse dado é o Real valorizado frente ao Dólar, o que abre espaço para uma competitividade maior do cereal americano no mercado externo. Alta no preço do petróleo sempre dá alguma sustentação a cotação dos cereais que produzem bio combustível”, conclui.

Fonte- Agrolink
Por- Leonardo Gottems