Em Chicago a cotação de maio fechou em alta de 1,78%

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou novamente em alta, impulsionado por Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Depois que os investidores apuaram lucro, na quinta-feira, voltaram a colocar ordens de compra, impulsionados pelo aumento das cotações do milho no mercado futuro de Chicago, diante das incertezas sobre a continuação do acordo de escoamento do corredor de exportação do Mar Negro”, comenta.

“Internamente, no Brasil a situação é de folga para as indústrias (por isso o comparativo anual do milho está negativo), mas, qualquer sinal de melhora no dólar ou nas condições de exportações acendem o alerta vermelho sobre a necessidade de garantir os seus estoques internos, provocando leve alta nos preços. É o que aconteceu nesta sexta-feira”, completa a consultoria.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento maio/23 fechou a R$ 84,03, alta de R$ 0,11 no dia e baixa de R$ -2,35 na semana; julho/23 fechou a R$ 83,46, alta de R$ 0,29 no dia e baixa de R$ -3,27 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 83,26, alta de R$ 0,12 no dia e baixa de R$ -2,39 na semana”, indica.

Em Chicago a cotação de maio fechou em alta de 1,78% ou $ 11,25/bushel a $ 643,00. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 2,01% ou $ 12,25 bushel a $ 623,00.

“O milho fechou essa sexta-feira em alta, refletindo os bons números de vendas para exportação. A China realizou compras diárias durante a semana, como uma nova de 204 mil toneladas anunciadas pelo USDA nessa sexta. A forte alta do trigo colaborou para os números positivos do milho. Com isso o cereal apresentou um resultado positivo de 1,38% ou $ 8,75 cents/bushel na semana, para a cotação de maio”, conclui.

Fonte- Agrolink
Por- Leonardo Gottems