Safra pressiona as cotações

De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, as posições dos fundos apostam na queda da soja. “Os dados da CFTC confirmaram que os Fundos fecharam 13.228 posições compradas e abriram 11.829 novas posições vendidas em futuros e opções de soja durante a semana encerrada em 3 de outubro. Isso reduziu as posições compradas líquidas do grupo para apenas 5.001 contratos”, comenta.

“A máxima de sexta-feira foi de 1305,50 e já atingiu a principal ponto de Gann de 1267,50. A meta ainda é 61,8% em 1248,00. O melhor cenário, desde que atinja 1248,00, seria fechar acima do quadrado principal de Gann de 1267,50; em caso afirmativo, procure 61,8% de volta no sentido contrário, usando a máxima de 24/07/23 para refazer, este nível ainda está para seja determinado. Se não aparecer a partir de 1248,00, procure a área de 78,6% do mesmo movimento em 1198,00 e o quadrado principal de Gann 1190,25”, completa.

A perspectiva de uma safra recorde no Brasil e a concorrência do País no mercado de exportação, também no segundo semestre deste ano, época de escoamento da safra americana, também pesam sobre as cotações. “De acordo com estimativa do USDA, o Brasil deverá colher 163 milhões de toneladas e embarcar 97 milhões de toneladas da oleaginosa em 2023/24.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) disse nesta semana que o Brasil deverá exportar entre 5,5 milhões e 7,927 milhões de toneladas de soja em outubro. A demanda pelo grão norte-americano, no entanto, tende a melhorar nesta época do ano, com a colheita nos EUA em andamento”, conclui a consultoria.

FONTE: Agrolink

POR: Leonardo Gottems

https://www.agrolink.com.br/noticias/o-que-os-fundos-dizem-sobre-o-futuro-da-soja-_484296.html