O Mato Grosso teve dia de poucos movimentos e desvalorização única em Sorriso

No estado do Mato Grosso do Sul, o dia da soja foi ausente de movimentos, sem nada de negócios, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mato Grosso do Sul registrou um dia ausente de novos movimentos, sem marcar desvalorizações ou efetuar negócios. Os principais fatores que impactam o mercado são a possibilidade de estoques argentinos serem maiores (o que se mostra cada dia mais especulativo) e a soja futura ficar mais barata, além do dólar fragilizado com a possibilidade de crise nos EUA”, comenta.

“Os preços estarem marcando poucos movimentos durante a semana nada mais indica do que um esforço interno dos agricultores do Estado para não fixar preços e controlarem o valor pela ausência de oferta. Muitos agricultores e traders esperem para ver como a situação se desenrola antes de fazer negociações. O dia foi marcado por poucas fixações de preços e nenhuma negociação, deixando o mercado em um estado de incerteza, isso tem se refletido por toda a semana. Atualmente, os preços da soja são os seguintes: Dourados a R$ 155,00, Maracaju a R$ 154,00, Sidrolândia a R$ 153,00, Campo Grande a R$ 155,00, São Gabriel a R$ 153,00, Chapadão do Sul a R$ 150,00”, completa.

O Mato Grosso teve dia de poucos movimentos e desvalorização única em Sorriso. “A incerteza quanto ao clima e à produção da safra é apontada como a principal razão para esse cenário, mas especialistas indicam que para esse ano a produção de MT deve quebrar recordes, algo que tem ocorrido por vários anos consecutivos, mesmo em anos como esse em que se espera que a produção brasileira total seja levemente inferior à do ano anterior”, indica.

“Fatores como a falta de definição de preços, demanda por grãos e questões logísticas também afetam a comercialização da soja. Apesar da volatilidade, analistas acreditam que o mercado deve se estabilizar à medida que as informações sobre a safra sejam mais definidas. Ademais, o produtor continua extremamente inseguro para se livrar da soja velha”, conclui.

Fonte- Agrolink
Por- Leonardo Gottems