Em Chicago, a cotação de março fechou em nova forte alta de 1,15% ou $ 7,75/bushel a $ 682,50

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou na sua décima-primeira queda consecutiva, com apatia da exportação e alívio da indústria, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Como dissemos abaixo, até há boas notícias para o milho brasileiro de exportação, mas a médio e longo prazos. A curto-prazo as cotações não deslancham, porque os níveis de preço não atingem o desejo dos vendedores no interior. Com isto, as indústrias locais se sentem confortáveis e sem pressão da demanda, que eventualmente impulsionaria os preços”, comenta.

“Com isto, as cotações futuras aprofundaram ainda mais a queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 88,83, queda de R$ 0,28 no dia e de R$ 1,95 na semana; maio/23 fechou a R$ 89,08, queda de R$ 0,09 no dia e de R$ 0,91 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 86,57 queda de R$ 0,18 no dia e de R$ 1,14 na semana”, completa.

Em Chicago, a cotação de março fechou em nova forte alta de 1,15% ou $ 7,75/bushel a $ 682,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,72% ou $ 4,75 bushel a $ 668,0. “Os futuros do milho na CBOT fecharam em alta, puxados pelo trigo e pela alta do petróleo. A concorrência do Brasil foi um fator limitante da alta dos preços, assim como as exportações semanais de milho americano, que vieram apenas dentro do esperado, 20% menor do que o da semana anterior”, indica.

“Analistas estimam que as encomendas de exportação de milho ficaram entre 600k MT e 1,4 MMT durante a semana encerrada em 19/01. Espera-se que as vendas de novas safras fiquem abaixo de 100k MT. No relatório oficial, de acordo com o USDA, os exportadores venderam 910,4 mil toneladas de milho da safra 2022/23 na semana encerrada em 19 de janeiro. O resultado é 20% menor que o da semana anterior, mas 46% superior à média das quatro semanas anteriores”, conclui.

Fonte- Agrolink
Por- Leonardo Gottems